sábado, 26 de janeiro de 2008

Dezembro: jornalismo fofoca, sim!

Foi bom enquanto durou. Seduzidos pelos anunciantes publicitários, a Redação iBZ se vendeu ao Jornalismo Fofoca. Andávamos pelos corredores da Faculdade orgulhosos e de peitos estufados pelo histórico de publicações desatreladas a qualquer vínculo comercial. Mas não durou muito. Diante de tamanha vergonha tivemos, ao menos, um resultado positivo: o dinheiro.

Risadas burguesas de lado, vamos ao que interessa, ou, ao que sobrou do iBZ. Para comemorar a chegada do fim de ano, a Redação decide se embrenhar por novas estradas editoriais em resposta aos leitores que, há muito tempo, nos questionavam sobre as sujeiras que empurrávamos para debaixo dos tapetes e nunca antes publicadas.

Mas faltou para onde empurrar e, então, nos demos ao trabalho e a indecência de presentear você, leitor, com este arquivo secretamente indiscreto.

O resultado da bagunça está a um click desta sua esforçada leitura.

Morra de inveja, Gustavo Siqueira!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Dezembro: puberdade editorial

Maturidade editorial? Não mesmo. Espírito de aventura e a puberdade de um 'jornal' se aproximando.

Sem fuleiragem, colocamos a mochila nas costas e o busão na estrada rumo ao pulmão carbônico do Brasil – a belíssima São Paulo. Quem soube fez ao vivo e, com espiões bem posicionados, o iBZ nada deixou sem que fosse registrado. Acompanhe a viagem que, em proposta, não deveria passar de uma visita didática à Editora Abril, se tornou uma caravana de produtos made in 25 de Março e um talk show de baderna rodoviária. Óbvio que o resultado disso você confere aqui do ladinho, bem gostosinho, no iBZ Happynews.

Dias antes, enquanto se preparava para a viagem sob sua responsabilidade, o diretor da excursão aproveitou para descansar os olhinhos e tirar bons bocejos – afinal, a estrada era longa. Mas o lugar da ‘palhinha’ precisava ser em plena sala de aula? Click! Quem não cochila em serviço é o iBZ e, ainda, aproveita para transformar o fato sonífero em uma sacana manchete.

Outra, agora por ciúmes, também é merecedora de destaque. Preocupada com os alunos nada honestos, o império Sociesc não perdeu tempo e carimbou o que viu pela frente, garantindo a disputa do ‘eu vi primeiro’ e tendenciando a moda de 2008. Encomende já, amiga, os novos produtos da grife!

Mas ainda faltava um pouco de ação na edição deste mês - a palavra mais precisa é: porrada. Elissa Balboa, a ativista guerrilheira, disposta a enfrentar tudo e a todos (vale aqui os professores, a tia do cachorro-quente e os animais indefesos) em nome do que acredita, invade o iBZ para soltar o seu grito de revolução aos descamisados, os pés-descalços, os frangotes e os oprimidos. Redação intimada pela ‘punho-de-brita’? É hora de a Assessoria Jurídica iBZ entrar no ringue.

Sentiu falta de algo? Sabemos que sim. Aquele pequeno adorno precioso que estampa os 4mc² mais cobiçados deste ‘jornaleco’ não podia estar de fora: a Pérola iBZ. E desta vez, o tijolo chegou quente. A pérola não só foi de mestre, como do mestre. Happynews comprova que professor irado e de saco estufado, é capaz de render pautas do mais fino quilate em pleno final de semestre. De pernas quebradas, podíamos ter terminado o ano sem esta.

Por sorte foram só as pernas e não as mãos. Ufa...

Novembro: tem truta nessa lagoa

Com tamanha rasgação de seda, só podem estar querendo nos comprar!

Sinceros ou não, os leitores iBZ continuam mandando seus pitacos, desta vez, muito mais do que peluciados. Não bastou a sacanagem que fizemos. Assim mesmo eles insistem em escrever as mais doces palavras. A redação supeita: tem truta nessa lagoa.

Podia ser pior. Enquanto isso, o carinho dos acadêmicos para com a Redação já desperta nela uma vontade há muito tempo adormecida: meter o pé no forévis da custosa Assessoria Juridíca iBZ que, ultimamente, sobe mais os preços que passe de ônibus. Enquanto isso, a Redação reivindica pela troca por uma estagiária peituda.

Chega de lero-lero, pois alunos, professores e até leitores interestaduais estão lendo ou olhando as figurinhas do iBZ! Isso mesmo. Nada deteve os dedinhos energéticos desta galera que, em voto unânime, aponta: o colunista William Wagner merece replay.

E você, lesminha, perdeu a oportunidade de dar seus pitacos?!O Blógui está aí, facinho facinho para você. Assine o guardanapo e deixe o seu recado.

Novembro: a edição está quente!

Por essa ninguém esperava. Mas vale conferir, pois sem dar chance aos classificados e, muito menos a quem oferecia um Diplomata 83 na troca, o império Sociesc foi mais vapt-vupt que os concorrentes e abraçou a Faculdade Ibes.

Para desespero da galera ‘bonde do apavora’, o regime promete ser duro. Muito mais aos alunos que derraparem sobre a vista grossa da nova tutela (salve os dias de chuva em que é colocada a plaquinha preventiva: piso molhado, patine com cuidado).

Enquanto nada endurece, a ‘trupe da minissaia’ amolece e escorrega na própria vergonha. Se fotos de mulépelada pelos computadores dos laboratórios nunca foram novidade, chegou a vez delas, as ex-recatadinhas do papai, darem o troco em e-mails para lá de chanchados.

Pois é, essa nem a Mãe Dinah profetizou. Mas quem previu e estava lá foram os laranjas expiatórios do iBZ, treinados pelo PCC (Panelinha ‘Contra-Chacanagem’), capazes de flagrar ao vivo para poder contar a você, leitor, a tamanha devassidão. A edição, como leram, segue quentíssima.

Tão quente quanto a cabeça do fessor irritadinho que esqueceu a paciência na última pescaria e vestiu a camiseta ‘punk rebelde’ para puxar à força o tão suado dinheiro de um pobre caixa-automático indefeso.

Se faltou calma e um pé-de-cabra para o Edmundo aí, sobrou ao filósofo interrogante William Wagner que, na coluna deste mês, tenta desaprender a filosofia que não foi ensinada, mas que, na base do martelo, deu um jeito de estudar sozinho. Quem pensa pequeno é, sem dúvida, mais baixinho do que esse garotão aí.

A apertadinha continua estreitinha como sempre e simplesmente gostosa. Já a Pérola iBZ, se não está tão ‘Juliana Paes’ assim, está para dentadura de dondoca - brilhante como sempre.

Então, perca seu tempo para baixar, ler, esquartejar o trabalho e dar uma boa gozada desta galera, se não tiver mais nada de importante a fazer.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Outubro: chegou a vez do 'Pitacos iBZ'

Esquecida de que o tempo de ditadura já havia sido exterminado há mais de 20 anos, durante algumas edições a Redação iBZ ficou sem olhar para o próprio umbigo, escrevendo as mais ácidas “sacanices”.

Alguns dos leitores, cansados das gozações sofridas pelos corredores, ocasionadas pelas publicações de duplo-sentido, chacotinhas cretinas e umas meias-verdades, reivindicavam seus direitos em forma de protesto.

De chapéu vermelho na cabeça, foice para cima e com apenas um ideal, a garotada exigia por uma defesa. Uma parede, mureta ou rascunho de papel para mostrarem que, além de leitores, sabem se expressar com pedras e palavras.

Então, quem diria, da rebarba de um jornalzinho (aquela que sem duvida acabaria parando em uma lata de lixo), vem ao mundo a Seção do Leitor iBZ, o muro anarquista onde tudo é permitido e nada, nem mesmo as mães dos filhos da pauta iBZ são perdoadas.

Público feminino em peso na primeira edição. Não faltou gloss.

Outubro: o público pediu e o iBZ respondeu

Faltava ainda, um nome de peso na Redação iBZ. Não foi preciso ler os classificados para ver que o quê procurávamos estava bem do nosso lado – mais precisamente, há curtos 20 anos de distância.

O estilo ímpar do freelancer Jorge Theiss, que até então assinava suas participações ‘a granel’ sobre o alcunha de J.T.40ão, não era só digno de fazer parte da bandalheira do iBZ. Mas de meter o lápis na orelha, rascunhar e publicar uma edição exclusivamente a sua e a nossa cara também.

O público pedia e o iBZ respondeu. Em tempos de Oktoberfest, fiasqueiras alcoólicas e câmeras mais do que zôlhudas espalhadas pela cidade, a comuna acadêmica carecia de uma versão teen de Leão Lobo. Alguém que destilasse todo o seu veneno sem ter medo de cutucar os fatos com a língua curta. O espaço do velho J.T. estava garantido.

E como era esperado, nada passou sem levar, ao menos, um beliscãzinho na bunda. Tiazona peladaça, quadrinho negro e o harém da sala 413 foram alguns dos alvos dele, o estudioso garotão que prestou concurso, pagou duas cervas para a Redação e tirou dez no quesito ‘carudo’ que hoje integra o iBZ.

Obs: iBZ admite mulheres sem experiência!

Outubro: é a vez da 'Pérola iBZ'

Cada mês sobrevivido é um brinde de champagne.

Outubro vinha acompanhado de um clima de tensão: o Mec faria a temerosa visita à Faculdade. Era hora de arrumar a casa, jogar a poeira embaixo do tapete, lustrar a prataria e tirar o cheiro de naftalina daquele terno mais antigo que o saudoso Mazzaropi. Tudo precisava estar nos trinques.

O momento era ideal para abrimos espaço a um problema social que assola a Socibes: o elevador, ou melhor, a superlotação dele. Os que não acreditavam na preocupante situação (corredores de 100m de escadas rasas e habitantes do piso térreo), não deram um piu após verem a imagem que ilustra a matéria.

Congelar o momento não foi fácil. Após a leitura da orelha da apostila ‘Técnicas McGiver’, nossos editores conseguiram, numa fração de segundos, enquanto a ‘caixinha tetra pack’ se abria, registrar o socadíssimo e minúsculo meio de locomoção. Deus salva, mas essa nem Winzip resolve.

iBZ também é democracia. Abrimos espaço (e que espaço!) para os toques de beleza, saúde e tendências da moda da correspondente Mimi, ou Simplesmente Mi. Combinações de cinto com o sapato caramelo e de meias brancas com o terno de linho bege fazem parte do ‘jornalismo xampu’ da colunista deste mês.

De creminhos para espinha à bijuterias, surge nesta edição, uma novidade editorial: a Pérola iBZ. Um cantinho Vip para cravar as citações-mancadas mais linguarudas que rolam pela Faculdade - sejam deles, os mestres, ou de seus alunos, os jovens discípulos.

Boca fechada não entra mosca, mas também não vira notícia!

Setembro: abusado

Fomos ficando, aos poucos, bem abusados.

Mudamos cores, alvos e sabores. O iBZ, a partir deste mês, começa a tomar sua verdadeira cara. Em tons laranja, chegou o momento de testarmos até onde vai a nossa sorte.

Professor da Faculdade na capa? Não, não é a revista Caras. Tomamos a liberdade de encerar a nossa cara-de-pau para destacar, em primeira mão, o prôfi que é detentor de um curriculum tamanho ‘rolo de fita’ e que ilustra as maiores histórias do mundo revisteiro. Sem pedir licença, folheamos as páginas deste que viria a ser, futuramente, um dos maiores pauteiros aliados ao clã do iBZ.

Para os ligadinhos às maravilhas da internet, agora, definitivamente, o estudo vai rolar. Quem diria que para responder a chamada não precisa nem ao menos falar? O que basta mesmo é ter dedos para dar um click e, à milhas de distância, responder pela presença sentado, sem camisa ou com aquele shorts velho, bem folgado na poltrona de casa. Quer ler o que rolou? É só clicar, oras.

Vem mais: o púbico pedia e o iBZ atendeu. A voz de trovão mais emblemática da sala 413, Zé Góes, abre o notebook para dividir conosco, meros bebês se comparados à sua experiência, os macetes do moderníssimo old-journalism. E, saiba leitor, que nos deu trabalho, afinal, a coluna do mês só rolou com uma condição: ele exigia internet Wi-fi.

Calma aí, ainda falta a apertadinha que, neste mês, esta um pouquinho mais frouxa – mas a causa é nobre. O iBZ encarna o espírito do programa Linha-Direta para denunciar um esquema criminoso promovido por uma das alunas da Faculdade. É mole?

Demos a cara ao tapa, apontamos os culpados, apanhamos, mas fizemos nossa parte: soltamos a língua por aí!

Agosto: volta às aulas!

Os mais pessimistas faziam apostas de que o jornalzinho não passaria de uma ligeira febre. Não suportaria as pressões da vadiagem das férias acadêmicas e teria um triste, mas muito útil fim, servindo como forro de chão para a nova pintura da Faculdade.

Zagallo disse e vamos repetir: eles terão que nos engolir.

O semestre começou e, com ele, o iBZ chegou junto. De cara, a pauta principal não podia ser outra: é trote na calourada. E fez calor! Pois, quem diria, mulheres, mesmo em sã consciência, são capazes de partir para o rebolado na boquinha da garrafa. Não foram só elas - os ‘peludos’ não ficaram para trás. Ficaram na frente e, assim como as moças, abalaram geral onde cinta de boiadeiro, na hora do racha, virou chicote de tiazinha.

Quem disse que existe idade para isso?

Confira, bem do ladinho, o que rolou pelo quarto andar da Faculdade, quando eles, os novatos acadêmicos, decidem topar das mais sacanas brincadeiras em busca de um pouco de dignidade.

E se ali eles buscam, aqui está faltando para o nada discreto Editor do iBZ. Resolveu esnobar com um brinquedinho novo e... click! A Democracia iBZ invade a privacidade de Ti Ribeiro e registra, em um flash muito mais rápido que o comum, o ‘bate-papo pelucioso’ do jornaleiro iBZ com seu telefone para lá de bárbaro. Ele afirma: o celular não era meu. A Redação confirma: mas era a sua cara!

Cara, unhas e boca são, não verdade, algumas da armas de Fran Furtado, a nova vilã global que é o destaque fofoqueiro deste mês no rodapé iBZ. Ajoelhe-se diante dela, Glorinha Pires e diga adeus à Mulheres de Areia. Vem aí: A Viúva da Postiça Vermelha. Vale a pena ver de novo.

E quem deveria ficar realmente vermelha, não ficou! O iBZ, ao estrelar de sua coluna, aconselha: se ler, não dirija. Escondam o Black Label, a 51 e, se estiver dando bobeira, até o detergente pois ela, a Garota Luís Alves 2007, ofereceu uns drinks à Redação, os deixou bem loucos e aproveitou o momento para roubar a cena através de um colunismo surpresa e levemente alcoólico. Chamem um garçom, afinal, ela vai falar.

Esquecemos da apertadinha? Nana nina não. Ela vem, pela terceira vez, simplesmente deliciosa.

Avante, iBZ!

Julho: tem politicagem no meio

Pode crer, a democracia neste país, muito mais nesta Faculdade, sempre foi motivo de orgulho a todos nós e jamais foi diferente.

Não mais raros que os entrevistadores do IBGE, a galera que forma o DCE realmente existe, mas resolve dar as caras só na hora de fazer o merchan. Entre beijinhos na testa da comunidade, bebês ao colo e cestas básicas à vontade, confira na terceira edição do iBZ, as malandragens da chapa que, sozinha, disputa as eleições contra o voto branquelo da massa eleitora.

Psiu, vai um adesivo por meio litro de gasosa?

Sem perder a tesura que está o Happynews, e, ainda, no rufar do tambores, gabamos a vez dela: Samira Suelen (‘Sami’ para as clientes), a estrela de purpurina, brilhar na coluna iBZ deste mês. Indigna de uma mera coluninha, ela vai além e faz barba, cabelo e bigode – podem crer, da mulherada acadêmica - em uma crônica para lá perfumada e, diga-se para não perder a freguesia, em condições super especiais.

Se o segredo da jovem empreendedora é a frase “pode pagar no próximo salário”, a turma de Jornalismo deixa a sedução dos preços baixos de lado e corre atrás de orçamentos para uma formatura arrombante e, literalmente, inesquecível. Acompanhe, em poucas linhas, a apertadinha que, mais uma vez, destaca os assuntos de maior desimportância do meio acadêmico e que não se vende aos anúncios publicitários que comem com os olhos este atochadinho, mas, muito prazeroso, espaço iBZ.

Tem mais e, já que homem não chora, vamos aproveitar! Pela primeira vez em sua pitoca história, a Redação se rende a uma despedida melosa (blé) àquela que dormiu no ponto, estampou a edição passada e levantou as tiragens do iBZ. Falamos dela, a rainha dos soninhos Tati Plens que, em tom de ‘tô indo embora’, deixa a Faculdade, um fã clube e duas provas sem serem feitas para partir em direção a Sorocaba (SP, né?), bem longe das câmeras e línguas ibzianas. Redação avisa: você vai sentir nossa falta, Tati.

Ainda não acabou. Sala de aula cheia? Das duas, uma: bateu taioca no corredor ou a promoção de calcinha é realmente boa. Nem uma nem outra. Chegaram os últimos dias de aula e até quem não estava na chamada, resolveu pintar pela sala e fazer a PI em busca de um milagre: não repetir o semestre. Milagre mesmo é a sala lotada e nada milagroso foi o iBZ estar presente com câmeras e canetas emprestadas, registrando todos os momentos do dia histórico que confirmou a maior proporção de alunos por metro quadrado.

Não vai clicar na imagem e ler a edição deste mês? Apostamos que não.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Junho: iBZ a cores

Um mês se passou e nada mudou. Continuamos teimosinhos não creditando fotos, consultando fontes de caráter duvidoso, e claro, usando disfarces de moita para cobrir os maiores eventos sem ser reconhecidos pela multidão – e pela polícia.

Enquanto o mundo espera pelas novidades da TV Digital, não menos atrasado, chega aos corredores e bancos (ainda não às bancas) da Faculdade, a edição a cores do iBZ. De tão colorido, faltou guache para estampar a empolgação no rosto dos alunos que estiveram na Jornada de Estudos Integrados e no Feca, destaques da segunda edição deste jornalismo que tinha de tudo dar errado. E deu. Mas que com muito esforço e agonia conseguiu sobreviver.

Apesar da greve dos motoristas de ônibus e para a alegria de quem resolveu transformar a Kombi em lotação, os dois eventos bombaram. Pode-se dizer que explodiram também. O espaço foi pequeno e, ainda, histórico. A matéria publicada entra para os anais do iBZ como o primeiro evento coberto por lentes tortas, canetas emprestadas e redigido em um dos super computadores que integram nossa biblioteca.

A preocupação em servir também de auto-ajuda aos nossos leitores, fez-nos abrir espaço a um 'Conselheiro Amoroso'. Não podia se outro. Paleta, figura afrodisíaca e emblemática dos corredores da Faculdade, veste as asas de cupido para desvendar os segredos da conquista. E pode acreditar: os arpões sedutores do Barba-Ruiva boy funcionam.

Falando em pirata, ser estudante virou coisa de cinema. Descoberto pelos agentes da MGM (aquela do leãzinho), de Hollywood, o estudante Bruno Bachmann arrumou as trouxas para brilhar pelo mundo. Seria ele uma nova espécie de vagalume? Muito mais do que isso. O novo ator da trilogia Harry Potter, é o primeiro furo de reportagem iBZ.

Até aí o ‘jornaleco’ era só alegria.Mas numa noite de 10°C, onde já eram vistos picolés sendo vendidos na bandeja, uma “auléte filosófica”ao ar livre era tudo o que nossas canelas e ouvidos queriam. Não teve jeito, pois nem doses transgênicas de café foram capazes de deixar os estudantes dopadamente ligados no atencioso professor. Quem estava bem agasalhado rosnou e dormiu. Por sorte, nosso fotógrafo estava lá. O freelancer de codinome JT40ão não deixou passar despercebido e fez um brilhante ensaio. Te cuida National Geographic, ele avisa.

Nessas alturas, as pautas já haviam se esgotado. O que fazer com os 4cm² que sobraram no jornal? Enquanto Nike e Coca-cola se digladiavam por um espaço no iBZ, a Redação resistiu a tentação e, sem receber um puto pelas suas edições, decidiu não se vender pelas esquinas. Engajados no serviço social, nasce a apertadinha (gostosíssima), que chega para resumir em quatro linhas, os acontecimentos mais desimportantes do mês acadêmico. Feito baile funk, atochou geral.

Ufa! Enfim o segundo passo dado por esse jornal. Pensa que é pouco?
Pois é, o Pererê do mestre Ziraldo nunca pôde dizer o mesmo.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Maio: e assim nasce um 'jornal'

Bilhetinhos misteriosos sempre rolaram, na clandestinidade, pela sala de aula. Mas naqueles primeiros dias de um 3° semestre de Jornalismo, as várias mãos por onde os recadinhos passavam não eram as mesmas.

Um pouco mais sujas, claro, nascia delas, em plena explicação do inspirador cronograma de ensino, uma infinita variedade de temas que renderiam desfrutes por todo o semestre.

O decote ‘tobogã-safado’ da aluna de sempre, o mesmo fessor com o mesmo assunto – mas de cabelo diferente, o comércio de calcinhas ‘extra-pê’ que eram vendidas ainda no mesmo tamanho e até a pergunta: “será que ele é?”, eram alguns dos assuntos que formava, aos poucos, um atrevido passatempo.

Quando nos damos por conta, pasmem! Na mesa, em cada um dos papéis que por várias mãos haviam transado, lá estavam as pautas dos mais variados estilos. De Gustavo Siqueira a César Prates. De Truman Capote à Gabriel Garcia Márquez. Todos ali, prontinhos para serem publicados em qualquer tipo de papel.

Sem diagramação precisa, sem censores à vista e nem um dicionário por perto (a seção de erratas poderia ter sido manchete na edição seguinte), nascia o iBZ Happynews, a folheca digital que vestiu a cara-de-pau para expressar o seu senso de sacanagem e criatividade pelos corredores da Faculdade Ibes.

E assim nasce um jornal. Comovente, não?
Insensível...
Baixe aqui a versão em pê-dê-efe