Junho: escreve que eu te leio

O iBZ nunca se responsabilizou pelo que dizem seus leitores. Na verdade, responsável mesmo ele nunca foi por nada.

Mas diferente de Coréia do Norte, a ditadura não impera por aqui e o espaço dos leitores está sempre aberto – muito mais que sorriso de banguela – à qualquer tipo de chinchada sobre a Redação.

Como sempre, as personalidades leitoras saíram do armário, caíram no golpe ‘Eu na Revista Caras’ e agora estampam a Seção do Leitor deste mês.

É claro que selecionamos só os piores: presidente do DCE querendo conquistar o mundo; aluna ativista e desapropriada reivindicado seus dereitos; e até um jornaleiro metido perdendo a fala.

Clique ali e não se surpreenda caso você seja um deles.

Junho: iBZ pelos roubados e DCE pelos descamisados

O iBZ não é mais o mesmo. Após um ano de trabalho duro e muitos filhos espalhados por aí para sustentar, os editores agora se preocupam com o futuro das crianças e com os estudantes, sempre pé-rapados.

No maior tipão Cidade Alerta, e uns 250 quilos mais magro que o Datena, o iBZ denuncia a falta de segurança nos arredores da faculdade. Isso mesmo, larápios ousam surripiar até o último passe azul da bolsinha das dondocas acadêmicas. O iBZ, como sempre, saiu em defesa dos fracos e fez o manchetaço.

Já no ramo politiqueiro, a chapa eleita do DCE assumiu o poder e querendo mostrar serviço, levantou a sua bandeira de juramento. O duro é que distribuíram um listão com promessas que terão de cumprir – e na marra, pois os benefícios prometidos são maiores que as do Bolsa Família e, de bolsas, já bastam as que os pivetes roubaram.

Segure firme o que sobrou, pois ainda tem mais.

Ele ainda não foi visto usando uma cueca sobre a calça, não vive em Nova Iorque, não é um pássaro – alías, ele nem voa – mas tem tudo para ser capa de revista em quadrinhos. Oh! Quem poderá me defender? A reposta é Super Béio, a estrela da Coluna iBZ deste mês que, antes de se mudar para o mundo dos gibis, dá o porque de ser o super-herói amador mais marrento da faculdade.

Agora as donzelas indefesas já terão a quem recorrer quando se sentirem desprotegidas no caminho de volta para casa.

E por um mundo mais harmonioso, os organizadores do Icom, rebeldes de Pepê [sem a Neném] e Jornê, abriram mão da birra para ouvir os ensinamentos de Mário Motta, numa palestra tão emocionante quanto a morte do pai de Simba em O Rei Leão. Mottão interpretou John Lennon e polvilhou sobre os acadêmicos mensagens de ética e amor. E para fechar com estilo, ainda lançou um hit funk que promete ser a sensação do próximo Carnaval na Ilha.

Agora, leitor, não vai te custar nada clicar e abrir a edição deste mês. É de graça e seguro – isso se não tiver outro trombadinha por perto.

Junho: especial sem brigas Ficom

Antigamente, o nome do festival era Feca. Já em tempos modernos, evoluiu e acabou ficando como Fico. A turma de Pepê, inspirada pelo ippon [ponto decisivo no judô], ainda mudou para Icom enquanto, do outro lado do tatami, jornaleiros bateram língua e levantaram a espada dizendo: “Digam a todos que queremos Fico!”

Com tantos nomes na disputa, o cenário da guerra acadêmica foi formado.

Mas na tentativa de promover a paz, o iBZ teve Gandhi incorporado e ganhou a chance de fazer um delicado gesto em prol da amizade: juntar Fico com Icom e, sem conflitos, chamar o evento apenas de Ficom.

Agora que o nome não gera mais discórdia entre as facções, leitor, acompanhe os piores momentos do festival de comunicação que abalou os cupins do auditório e que deu às turmas de Pepê e Jornê do 5° semestre, o título de “Organizadores mais precoces do quarto andar da faculdade”.