domingo, 13 de janeiro de 2008

Maio: e assim nasce um 'jornal'

Bilhetinhos misteriosos sempre rolaram, na clandestinidade, pela sala de aula. Mas naqueles primeiros dias de um 3° semestre de Jornalismo, as várias mãos por onde os recadinhos passavam não eram as mesmas.

Um pouco mais sujas, claro, nascia delas, em plena explicação do inspirador cronograma de ensino, uma infinita variedade de temas que renderiam desfrutes por todo o semestre.

O decote ‘tobogã-safado’ da aluna de sempre, o mesmo fessor com o mesmo assunto – mas de cabelo diferente, o comércio de calcinhas ‘extra-pê’ que eram vendidas ainda no mesmo tamanho e até a pergunta: “será que ele é?”, eram alguns dos assuntos que formava, aos poucos, um atrevido passatempo.

Quando nos damos por conta, pasmem! Na mesa, em cada um dos papéis que por várias mãos haviam transado, lá estavam as pautas dos mais variados estilos. De Gustavo Siqueira a César Prates. De Truman Capote à Gabriel Garcia Márquez. Todos ali, prontinhos para serem publicados em qualquer tipo de papel.

Sem diagramação precisa, sem censores à vista e nem um dicionário por perto (a seção de erratas poderia ter sido manchete na edição seguinte), nascia o iBZ Happynews, a folheca digital que vestiu a cara-de-pau para expressar o seu senso de sacanagem e criatividade pelos corredores da Faculdade Ibes.

E assim nasce um jornal. Comovente, não?
Insensível...
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