segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Junho: iBZ a cores

Um mês se passou e nada mudou. Continuamos teimosinhos não creditando fotos, consultando fontes de caráter duvidoso, e claro, usando disfarces de moita para cobrir os maiores eventos sem ser reconhecidos pela multidão – e pela polícia.

Enquanto o mundo espera pelas novidades da TV Digital, não menos atrasado, chega aos corredores e bancos (ainda não às bancas) da Faculdade, a edição a cores do iBZ. De tão colorido, faltou guache para estampar a empolgação no rosto dos alunos que estiveram na Jornada de Estudos Integrados e no Feca, destaques da segunda edição deste jornalismo que tinha de tudo dar errado. E deu. Mas que com muito esforço e agonia conseguiu sobreviver.

Apesar da greve dos motoristas de ônibus e para a alegria de quem resolveu transformar a Kombi em lotação, os dois eventos bombaram. Pode-se dizer que explodiram também. O espaço foi pequeno e, ainda, histórico. A matéria publicada entra para os anais do iBZ como o primeiro evento coberto por lentes tortas, canetas emprestadas e redigido em um dos super computadores que integram nossa biblioteca.

A preocupação em servir também de auto-ajuda aos nossos leitores, fez-nos abrir espaço a um 'Conselheiro Amoroso'. Não podia se outro. Paleta, figura afrodisíaca e emblemática dos corredores da Faculdade, veste as asas de cupido para desvendar os segredos da conquista. E pode acreditar: os arpões sedutores do Barba-Ruiva boy funcionam.

Falando em pirata, ser estudante virou coisa de cinema. Descoberto pelos agentes da MGM (aquela do leãzinho), de Hollywood, o estudante Bruno Bachmann arrumou as trouxas para brilhar pelo mundo. Seria ele uma nova espécie de vagalume? Muito mais do que isso. O novo ator da trilogia Harry Potter, é o primeiro furo de reportagem iBZ.

Até aí o ‘jornaleco’ era só alegria.Mas numa noite de 10°C, onde já eram vistos picolés sendo vendidos na bandeja, uma “auléte filosófica”ao ar livre era tudo o que nossas canelas e ouvidos queriam. Não teve jeito, pois nem doses transgênicas de café foram capazes de deixar os estudantes dopadamente ligados no atencioso professor. Quem estava bem agasalhado rosnou e dormiu. Por sorte, nosso fotógrafo estava lá. O freelancer de codinome JT40ão não deixou passar despercebido e fez um brilhante ensaio. Te cuida National Geographic, ele avisa.

Nessas alturas, as pautas já haviam se esgotado. O que fazer com os 4cm² que sobraram no jornal? Enquanto Nike e Coca-cola se digladiavam por um espaço no iBZ, a Redação resistiu a tentação e, sem receber um puto pelas suas edições, decidiu não se vender pelas esquinas. Engajados no serviço social, nasce a apertadinha (gostosíssima), que chega para resumir em quatro linhas, os acontecimentos mais desimportantes do mês acadêmico. Feito baile funk, atochou geral.

Ufa! Enfim o segundo passo dado por esse jornal. Pensa que é pouco?
Pois é, o Pererê do mestre Ziraldo nunca pôde dizer o mesmo.

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